O Botafogo venceu o América-MG por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Independência, chegou a 58 pontos no Campeonato Brasileiro e pode se distanciar ainda mais dos concorrentes. Contudo, o comentarista Carlos Eduardo Mansur fez um alerta para o nível de atuação da equipe.
- Era jogo para observar se de fato tinha retomado padrão. O jogo com o Fluminense teve características peculiares, permitiu transições rápidas. Não dá para dizer que aconteceu essa retomada. O Botafogo fez 20 minutos de bom nível, pressionando, no campo adversário, com quatro finalizações. Tiquinho era o termômetro, saía, gerava superioridade no meio, criava jogadas, como o passe para Victor Sá e o início da jogada que resulta no gol do Júnior Santos. A partir daí, o Botafogo perde a rédea do jogo. Benítez é o termômetro da segunda parte, não entendi Cuesta abandonar o espaço onde saiu no gol. Já no segundo tempo, que não era bom, veio o gol do Júnior Santos. Surpreendeu negativamente o segundo tempo do Botafogo, Bustos fez trocas para o América ir para a frente e o Botafogo não teve retomada de bola e transições rápidas que costuma ter. Lucio Flavio coloca o Bastos para ter linha de cinco, mas o time não defende bem a área, obriga a Perri a defesas muito boas, e o próprio Bastos salva quase um gol no último lance – disse Mansur, no programa “Troca de Passes”, do SporTV.
- O Botafogo tem média de 11 finalizações sofridas por jogo. Se pegar a sequência recente que não é tão boa, sofreu 23 finalizações do Defensa y Justicia, contra Flamengo e Corinthians foi na média, 18 do Corinthians, 19 do Fluminense, hoje um número elevado. Isso engloba a parte final do Bruno Lage e o Lucio Flavio. A grande notícia é o resultado e a situação da tabela, construiu situação de poder ter oscilações pontuando, é muito difícil perder o campeonato. Mas se pensar em rendimento, esperava-se retomada de padrão, esse jogo não mostrou – apontou.
O Botafogo tem como próximo adversário o Athletico-PR, sábado, no Estádio Nilton Santos.